O descarte de resíduos contendo Tricloroetileno deve ser realizado com extremo cuidado, pois trata-se de um resíduo classificado como perigoso. Devem ser seguidas as regulamentações locais, nacionais e internacionais para garantir a segurança ambiental e a saúde pública.
O tricloroetileno e os seus resíduos são classificados como resíduos perigosos (Código ONU 1710), devendo ser manuseados e descartados como tal. O descarte inadequado pode resultar em graves impactos ambientais e riscos para a saúde.
O tricloroetileno não deve ser despejado em sistemas de esgotos, cursos de água ou no solo. A sua eliminação deve ser feita em instalações especializadas em resíduos perigosos, como incineradoras industriais ou centros de tratamento autorizados para lidar com substâncias químicas perigosas.
Sempre que possível, o tricloroetileno pode ser recuperado e reciclado. No entanto, este processo deve ser realizado em instalações adequadas que possuam capacidade para o manuseio seguro de solventes químicos.
As embalagens que contiveram tricloroetileno devem ser tratadas da mesma forma que o produto em si, ou seja, como resíduos perigosos. Embalagens que ainda contenham vestígios da substância devem ser seladas e enviadas para eliminação em instalações especializadas.
Embalagens completamente vazias, que tenham sido adequadamente descontaminadas, podem ser recicladas de acordo com os regulamentos locais. Contudo, é importante garantir que a embalagem esteja completamente livre de resíduos antes de qualquer tentativa de reciclagem.
O tricloroetileno pode causar danos a organismos aquáticos e poluir solos e águas subterrâneas se não for eliminado corretamente. Deve ser sempre evitado o despejo desta substância no meio ambiente.
A eliminação de resíduos contendo tricloroetileno deve cumprir as diretivas europeias e nacionais sobre resíduos perigosos, bem como as recomendações da Convenção de Basileia, que regula o movimento transfronteiriço de resíduos perigosos.