Para garantir a segurança durante o manuseio do tricloroetileno, é essencial implementar controles adequados de exposição e utilizar o equipamento de proteção individual (EPI) correto. Estes procedimentos ajudam a minimizar o risco de inalação, contato com a pele e olhos, bem como a exposição ao ambiente.
A ventilação eficiente é crucial para evitar a acumulação de vapores de tricloroetileno no local de trabalho. As áreas de trabalho devem ser equipadas com sistemas de exaustão local e ventilação mecânica para reduzir a concentração de vapores no ar.
Para trabalhos laboratoriais ou processos que envolvem a manipulação de grandes volumes de tricloroetileno, é recomendável usar capelas de exaustão ou sistemas de ventilação equipados com filtros apropriados, garantindo que os vapores não sejam inalados.
O tricloroetileno pode causar irritação ocular grave. Portanto, é necessário usar óculos de proteção com vedação lateral ou viseiras de proteção facial completa quando houver risco de respingos ou vapores.
Deve-se usar luvas de proteção química, como luvas de fluorelastómero (FKM) ou nitrilo (NBR), que oferecem resistência adequada ao tricloroetileno. A espessura recomendada das luvas é de 0,7 mm para fluorelastómero, com um tempo de permeação superior a 480 minutos. Para luvas de nitrilo, a espessura mínima é de 0,4 mm.
Em ambientes onde há formação de aerossóis ou névoas, ou em locais com ventilação insuficiente, é essencial utilizar máscaras respiratórias com filtros adequados (filtros para vapores orgânicos, tipo A). A exposição prolongada aos vapores pode causar sonolência, tontura e outros sintomas neurológicos.
Em casos de risco de contato direto com grandes quantidades de tricloroetileno, deve-se usar roupas de proteção química completas. Estas vestimentas devem ser resistentes à permeação do solvente para evitar irritação da pele.
Após o manuseio do tricloroetileno, os trabalhadores devem lavar bem as mãos e outras áreas do corpo que possam ter sido expostas, mesmo que tenham utilizado luvas. Evitar tocar no rosto, olhos ou pele exposta durante o trabalho.
Não é permitido comer, beber ou fumar nas áreas onde o tricloroetileno está sendo manipulado para evitar a ingestão acidental ou a contaminação secundária.
Deve-se evitar que o tricloroetileno entre em contato com o meio ambiente. Ele não deve ser despejado em esgotos, águas superficiais ou subterrâneas. Em caso de derrame, medidas rápidas devem ser adotadas para conter o produto e evitar a contaminação do solo e da água.
As áreas de armazenamento devem ser bem ventiladas, e os recipientes devem estar devidamente selados para evitar a libertação de vapores. Além disso, é importante garantir que o tricloroetileno não esteja armazenado próximo de substâncias incompatíveis.